Planejar ou deixar a vida empreendedora rolar?

Se eu te perguntasse hoje o que você almeja alcançar na sua vida pessoal e no seu negócio para os próximos 5 anos, você conseguiria me dizer de bate pronto?

Se a sua resposta foi não, ou quase, fique aqui comigo no desenrolar deste texto.

Já dizia um velho ditado, “se você não sabe onde quer ir, qualquer caminho serve”. É o mesmo que dizer que, se não houver planejamento e metas, qualquer lugar onde você chegar com o seu negócio está de bom tamanho. Porém, sem planejar, os riscos que se correm são muito maiores, e o risco financeiro é um dos que mais deixa o empreendedor de cabelo em pé.

Para isso, o mais indicado é que haja planejamento de curto, médio e longo prazos. Muitas empresas de grande porte costumam fazer seus planejamentos com uma antecedência impressionante, ao mesmo tempo em que conseguem remanejar e mudar os planos em uma velocidade maior, caso ocorra algum problema no mercado em que elas atuam.

Então, por que os pequenos empreendedores não gostam de tocar no assunto de planejamento?

Uma das respostas pode ser o fato de que, para planejar o negócio, é preciso olhar para si e olhar profundamente para o seu planejamento pessoal. Sim, é preciso separar uma coisa da outra quando se trata de finanças, porém crescimento e expansão estão totalmente ligados ao que cada sócio almeja para sua vida pessoal.

Nossa, Elisangela, como assim? Você está me confundindo.

É simples! Vou citar um exemplo: se você, como sócio do seu negócio, almeja ter mais qualidade de vida, tempo para a família, praticar esportes e viajar, é necessário olhar para o seu negócio e entender como você poderá crescer de uma maneira que não exija tanto de sua presença. Será que, neste caso, é preciso ter um funcionário a mais? Ou terceirizar alguns serviços que te tomem tempo? Quanto custará para colocar esse planejamento pessoal em ação?

Outro exemplo é um caso oposto: imagine que você queira que o seu negócio dobre de tamanho dentro do próximo ano e que te sobra tempo para se dedicar ao negócio. Então, é preciso planejar o que será preciso para alcançar essas metas: quantas horas deverá se dedicar a mais para que este crescimento aconteça? quanto capital deverá ser investido? será necessário o aporte de capital dos sócios ou de investidores? e o investimento em marketing como fica?

Resumindo, é preciso alinhar as duas metas, tanto pessoais quanto do negócio, para que ambas andem lado a lado, para que uma não sabote a outra. Para isso, você pode usar uma linha do tempo e listar o que deseja em curto, médio e longo prazo e colocar o que será preciso para alcançar cada um dos objetivos.

É preciso ser coerente com este planejamento, se conhecer, conhecer o negócio e entender qual a capacidade produtiva e a realidade atual. Não crie metas de curto prazo, por exemplo, que sejam inalcançáveis; isso te traria apenas frustrações e podem até fazer com que você pare de correr atrás de todo o resto.

Te indico aqui a ferramenta de administração muito utilizada por mim, PDCA (Plan, Do, Check, Act ) que traduzido para o português nada mais é que planejar, executar, checar e agir, mantenha este ciclo ativo no seu negócio e na sua vida, ele é infinito e te fará entender que é preciso sempre estar em movimento e a cada meta cumprida por você, a satisfação é garantida!

Publicado por Elisangela Baptista

Ama viagens, lama, trilhas e outras aventuras. Consultora e mentora estratégica em negócios. Aspirante à Escritora. Educadora em Empreendedorismo. Palestrante. Atua na área desde 2004.

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