Em tempos de vacas magras é que surgem as ideias mais sustentáveis e coletivas.
Sim, estamos passando por tempos difíceis na economia mundial, mas também houve uma mudança geral no comportamento do consumidor, eles estão comprando menos e com maior consciência; em contrapartida, os nossos custos aumentam consideravelmente: há aumento de aluguel, impostos, fornecedores, o que afeta e muito o negócio de muita gente.
Antigamente, o preço da matéria-prima ficava congelado por mais tempo, agora, cada vez que vamos fazer uma nova compra, temos uma surpresa desagradável.
Como as artesãs e pequenos artistas compram em menor quantidade, muitas vezes não se tem dinheiro no caixa disponível para fazer o pedido mínimo para ter um bom desconto e garantir um preço menor ou simplesmente a quantidade de peças para comprar de um fornecedor é muito maior que a sua necessidade diária para executar os seus projetos.
Daí, surgiram as compras coletivas, hoje nas redes sociais já acontecem vários grupos de compras, em que as artesãs se unem para comprar do mesmo fornecedor determinada mercadoria e rateiam tanto os produtos quanto o valor a ser pago.
Para que isso dê certo aí para você, é preciso ter um grupo de confiança, que haja um revezamento de compras entre as artesãs e que tenha transparência na relação entre o grupo e também com o fornecedor, pois este tipo de compra pode ser benéfico tanto para artesã que garante um preço de compra baixo, podendo aumentar a sua lucratividade no negócio, quanto para o vendedor do fornecedor, que terá vendas garantidas.
Tudo é questão de parceria mútua, então a dica que te dou é se unir com pessoas que trabalhem com o mesmo tipo de matéria-prima que você, entenda qual a relação delas com as compras, qual a periodicidade, se essa pessoa é boa pagadora ou não e proponha para ela essa parceria. Dessa maneira, todos ganham! Que tal?
Mão na Roda 